O PROBLEMA DO LIXO

O Banco Mundial projeta que o cenário do lixo vai piorar nos próximos 30 anos, com expectativa de aumento de 70% no volume de lixo produzido no mundo.

Relatório What a Waste 2.0, de setembro de 2018 aponta para tendência alarmante de aumento no volume de resíduos que produzimos.

Volume atual

BILHÕES DE TONELADAS
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Volume em 2048

BILHÕES DE TONELADAS
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(TOTAL POR ANO)

MACROTENDÊNCIAS MUNDIAIS:

Impacto direto na cadeia de geração de resíduos.

O esforço que a humanidade demanda do planeta é 1.75x maior que sua capacidade.​

O Dia da Sobrecarga da Terra marca a data em que passamos a consumir mais recursos do que podem ser regenerados. Ocorreu pela primeira vez em 1970 e, desde então, acontece mais cedo a cada ano.

• 1999: 29/09 • 

• 2009: 19/08

• 2022: 28/07

Fonte: WWF

O problema no cenário do lixo começa na geração

água cenário do lixo
DE TONELADAS DE PLÁSTICO PRODUZIDAS GLOBALMENTE
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Esse número dobrou entre 2000 e 2019, correspondendo atualmente a 3,4% do total global de emissões de gases estufa. 

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DE TONELADAS DE COMIDA DESPERDIÇADAS
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1/3 de toda a comida do mundo vai parar no lixo, enquanto quase 830 milhões de pessoas estão passando fome. De 2019 a 2022, o número de pessoas que enfrentam insegurança alimentar aguda aumentou de 135 milhões para 345 milhões.

Onde esses resíduos vão parar?

Apenas 9%

Mais de 30%

de todas as frutas e vegetais produzidos no mundo são descartados todos os anos

NO BRASIL, OS NÚMEROS SÃO AINDA MAIS PREOCUPANTES:

82,5 MILHÕES DE TONELADAS DE RESÍDUOS POR ANO

APENAS 4% SÃO REAPROVEITADOS OU RECICLADOS.

Fonte: ABRELPE 2021

O DESAFIO DO ENGAJAMENTO

Na última década, o tema sustentabilidade ganhou força, principalmente como resultado do grande investimento em campanhas de sensibilização. Uma pesquisa publicada no ano passado pelo IPEA, em parceria com o Ibope Inteligência, identificou que desinformação ainda é o principal obstáculo enfrentado pela reciclagem no Brasil.

66%

SABEM POUCO OU NADA SOBRE COLETA SELETIVA

28%

DESCONHECEM CORES DE LIXEIRAS POR RESÍDUOS

O estudo ainda descobriu que:

98% reconhecem a reciclagem como importante para o futuro do planeta.
94% das pessoas concordam que separar o lixo é a atitude mais indicada para descarte.

PORÉM, APENAS 25% DOS BRASILEIROS FAZEM SEPARAÇÃO DO LIXO EM CASA.

Os números mostram que, apesar de eficientes em despertar as pessoas para o tema, os esforços de comunicação não conseguiram transmitir o principal: todos precisamos desempenhar um papel para reverter o cenário do lixo.

Aqui na Eco Circuito, temos clareza sobre qual o nosso propósito: transformar geradores de lixo em agentes ambientais. Queremos, assim, contribuir para a evolução do modelo circular de reaproveitamento de resíduos e deixar, como legado do nosso trabalho, um mundo mais vivo paras as próximas gerações.

40% do total de resíduos coletados foram parar em lixões e aterros controlados (ABRELPE, Panorama do Lixo 2021)

MAS O PRAZO PARA OS LIXÕES ACABAREM JÁ VENCEU​

A Política Nacional dos Resíduos Sólidos determinou 2014 como prazo-limite para encerramento das atividades de todos os lixões no país. Mas, na prática:

2612 lixões ativos em 2021

Queda de 20% em relação a 2018

77,5 milhões de pessoas impactadas

Moradores do entorno contaminados pela água e pelo ar

Bilhões de dólares / ano

Em gastos públicos com tratamento de saúde e mitigação da contaminação ambiental

DADOS DA ABRELPE (2021)– ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS

45% DOS RESÍDUOS GERADOS NO BRASIL SÃO ORGÂNICO

O Brasil está entre os países que mais descartam alimentos no mundo: 45% do volume total de resíduos de acordo com relatório da ABRELPE de 2021

A média global é de 44% e, em países desenvolvidos como EUA (maior PIB do mundo) e Noruega (maior IDH do mundo), o volume de orgânicos é de 14,9% e 15,5%, respectivamente.

De acordo com dados da Global Footprint Network, se desperdício de alimentos fosse cortado pela metade em todo o mundo, poderíamos adiar o Dia da Sobrecarga na Terra em 11 dias.

COMIDA NÃO É LIXO!

A Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN) estima que cerca de 33 milhões de brasileiros convivem com a fome.

Inegavelmente, problemas como desigualdade social e a instabilidade da economia contribuem para esse cenário. Mas, ainda assim, é difícil olhar para os números do desperdício no país e não refletir sobre o que poderíamos fazer diferente:

A comida desperdiçada anualmente no Brasil seria suficiente para alimentar ao menos 12 milhões de pessoas por ano.

(Rede Penssan e Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente)

A ROTA DO DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS

NA COLHEITA
0 %
NO MANUSEIO E TRANSPORTE
0 %
NAS CENTRAIS DE ABASTECIMENTO (CEASAS)
0 %
NOS LARES E EM SUPERMERCADOS
0 %

Segundo dados da FAO Brasil, cerca de 30% dos alimentos produzidos no Brasil sequer chegam à mesa da população, pois perdem-se antes, no processo. A organização estima ainda que 28% das áreas agrícolas são destinadas à produção de alimentos que serão desperdiçados. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), de fato, só nos supermercados o desperdício chega à casa dos R$ 11 bilhões – cerca de 1,8% do faturamento líquido do setor.

O DESPERDÍCIO EM CASA

41,6 quilos de comida desperdiçada, por pessoa, por ano.

68% das famílias

valorizam muito geladeira e dispensa cheias.

59% das pessoas

não se importam se houver comida demais, ainda que 94% afirmem ser importante evitar o desperdício.

R$ 180 por mês

desperdiçados em comida que vai pro lixo (quase 30% do gasto médio por lar).

(INSTITUTO AKATU, COM BASE EM DADOS DO IBGE)

Nós produzimos, ao todo, 37 milhões de toneladas de lixo orgânico por ano, porém apenas
1% é reaproveitado!

De acordo com projeções da Abrelpe, se os 99% restantes fossem submetidos a processos de tratamento, a redução nas emissões de metano seria equivalente a tirar 7 milhões de carros de circulação.

A saber, isso é mais do que o total de veículos registrados na cidade de São Paulo, em 2021 (5,9 milhões).

POTENCIAL ECONÔMICO DO LIXO ORGÂNICO

Resíduos orgânicos podem ser utilizados sobretudo como matéria-prima, em diferentes processos, para geração de:

lixo orgânico e água

ÁGUA

Biodigestão aeróbia
lixo orgânico como adubo

ADUBO

Compostagem

transformação de lixo em energia

ENERGIA

Incineração

Pirólise

biogás

BIOGÁS

Biodigestão anaeróbia

O ponto em comum entre as diferentes alternativas de reaproveitamento de resíduos orgânicos: dependem principalmente de um bom processo de separação dos resíduos.

LOGÍSTICA:

um dos principais desafios para a gestão sustentável de resíduos orgânicos.

O resíduo alimentar requer cuidados especiais desde seu armazenamento, até o momento da coleta, a fim de evitar o risco de contaminação e geração de odores quando entra em processo de decomposição. O uso de câmaras refrigeradas, a constante necessidade de higienização do ambiente e controle do volume de resíduos gerados, são características que tornam a operação ainda mais onerosa e pouco eficiente.

No entanto, eliminar a necessidade de armazenagem e logística é uma realidade por meio da tecnologia do Biodigestor ECO-PRO (clique aqui para saber mais).

O PAPEL (E A OPORTUNIDADE) DAS EMPRESAS NA GESTÃO DE RESÍDUOS

A Política Nacional dos Resíduos Sólidos estabelece responsabilidade das empresas privadas sobre a destinação de seus próprios resíduos, além da logística reversa de seus produtos. Tem crescido sobretudo as medidas de controle e fiscalização: no estado de São Paulo, por exemplo, a AMLURB tornou obrigatório o cadastro de todas as empresas em sistema de geração de resíduos; já a CETESB obriga empresas a comprovarem logística reversa antes que obtenham renovação de licença ambiental – saiba mais sobre legislação de resíduos no Brasil aqui.

Buscar alternativas para agregar sustentabilidade à operação é, porém, uma questão que vai além dos aspectos legais. A estrutura oferecida, hoje, pelo setor público inegavelmente não dá conta de todos os resíduos. De fato, os números de coleta e reciclagem no país deixam isso claro. Nós acreditamos, contudo, que a solução para o lixo no Brasil precisa ser construída em rede, com contribuição ativa da sociedade civil e da iniciativa privada. Se cada um fizer sua parte, certamente seremos capazes de gerar um grande impacto para o meio ambiente e o futuro do nosso planeta. 

REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR

Uma gestão de resíduos eficaz inicia antes do descarte do resíduo: em primeiro lugar, e mais importante, é reduzir a geração. Esse processo pode trazer benefícios financeiros, operacionais e institucionais para empresas, além de contribuir para redução do impacto que hoje é causado ao meio ambiente.

O ponto de partida para isso é conhecer os resíduos gerados na empresa em profundidade, para então identificar oportunidades de otimizar seu ciclo dentro da operação.

NÓS AJUDAMOS EMPRESAS A EVOLUIR NA GESTÃO DE SEUS RESÍDUOS

O propósito da Eco Circuito é principalmente transformar geradores de lixo em agentes ambientais.

No entanto, temos também o objetivo de contribuir para a evolução do modelo linear de consumo e descarte, para um modelo circular de reaproveitamento. Assim, queremos deixar, como legado do nosso trabalho, um mundo mais vivo para as próximas gerações.

O primeiro passo para uma gestão eficaz e sustentável é, portanto, conhecer os resíduos em profundidade.

O ponto de partida do nosso serviço de assessoria em gestão de resíduos é um diagnóstico sobre a geração de resíduos na empresa: quais os tipos e volumes, as fontes geradores, as rotas internas e externas para armazenamento e descarte. O resultado deste trabalho dá subsídio para a criação de um plano de gestão de resíduos customizado e adequado à realidade da operação. Do ponto de geração do resíduo à destinação final, por meio de conhecimento e tecnologia, podemos identificar formas para reduzir, reutilizar e reciclar.

O Biodigestor ECO-PRO transforma resíduos de alimentos em efluente, que pode ser descartado diretamente no sistema de esgoto ou tratado para gerar água de reuso.

Compacto, automatizado e com processo 100% natural, o equipamento é indicado principalmente para grandes geradores de resíduos orgânicos que buscam uma alternativa para processá-los com praticidade, eficácia e sustentabilidade.